A DOUTRINA DO REINO

Vamos a Mateus cap. 4. A mesma passagem está nos evangelhos sinópticos, ou seja os três primeiros evangelhos, Mateus, Marcos e Lucas. Vejam o que diz o v23:
"E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo."
Há três verbos aqui que indicam a ação do ministério de Jesus: "ensinando, pregando e curando". Ensinava a didaké, pregava o kerigma e curava os enfermos e os que tinham doenças. Assim quem, quanto ao ministério da Palavra, Jesus ensinava e pregava. Já temos visto, com algumas passagens, que o tema de sua pregação, seu assunto era o Reino de Deus. Qual era o tema de seu ensino? O que Jesus ensinava? Aqui temos o famoso "Sermão do Monte". Nestes três capítulos seguintes, cinco, seis e sete, Mateus faz uma compilação, um resumo dos principais ensinos de Jesus, os ensinamentos básicos. A Igreja Primitiva tinha estes três primeiros capítulos, que dizem ser os primeiro do evangelho de Mateus a serem escritos, como sua primeira catequese. Tinham que ensinar aos discípulos não "Porta, Caminho e Alvo", mas "Sermão do Monte".
Claro, eles não chamavam de "Sermão do Monte". O título que está ai, não está no original, ele foi acrescentado depois pela Sociedade Bíblica. Na verdade, se diz sermão do monte, mas não é nem sermão e nem importa muito que seja no monte. Mas porque se diz "do monte"? Porque no v1 diz: "Vendo a multidão, subiu ao monte". E de que importa? Poderia ter sido no vale, na praia, numa casa, numa praça, o lugar é o de menos. Gostaria de chamá-lo de "Sermão do Reino", pois vamos ver qual é o seu tema e de que está falando.
Mas eu disse que não é um sermão, porque aqui diz no v2 "e abrindo sua boa, lhes ensinava dizendo...". E este verbo ensinava em grego é didaskein, de onde vem a palavra didaké, traduzido em nossas bíblias como doutrina. Se queremos chamá-lo de alguma maneira, teríamos que chamá-lo: "A Doutrina do Reino". Não é um sermão. Não sei biblicamente o que é um sermão, porque na bíblia existe kerigma e existe didaké. Eu gostaria de chamá-lo Doutrina do Reino, quer dizer os ensinamentos do Reino. Observem ao final do capítulo 7 v28-29,  para que vejam que não estou inventando o que digo, mas é fruto de estudo da Palavra. E diz assim:
"E quando terminou Jesus estas palavras, a multidão se admirou de sua doutrina (didaké), pois ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas"
Fui quatro anos ao Instituto Bíblico, e na matéria que se chamava "Doutrina" nos ensinavam teologia Sistemática. Nem nos seminários hoje sabem o que é doutrina. Doutrina não é Teologia, Não é o credo que dizemos: "Creio em Deu Pai, Filho , Espírito Santo...". Isso não é doutrina. Biblicamente falando doutrina é didaké, ensinamentos, que consistem em mandamentos muito claros e práticos que revelam a vontade de Deus para nós. Uma vez um pastor me perguntou: "Qual a doutrina de vocês?" E eu  respondi: "Que os filhos obedeçam os pais". Me olhou dizendo: "Que ignorante é este" e disse: "Estou perguntando a doutrina". Respondi: "que os maridos amem suas esposas". Ele me disse: "Você não aprendeu teologia?" Disse lhe: "Sim, mas você me perguntou sobre doutrina e não teologia". Nossa doutrina é que sejamos ricos em boas obras, que compartilhemos o pão com o faminto, se alguém nos fere numa face apresentemos a outra, porque isto é o que Jesus ensinou no sermão do monte. Quando Jesus terminou estas palavras (logos), a multidão se admirava se sua didaké. Por que ? Porque lhes "didakeava", lhes ensinava como quem tem autoridade. Porque é o Reino de deus. Há autoridade, seus mandamentos não são conselhos, exortações; como dizem alguns, sugestões, propostas. Seus mandamentos são em tom imperativo.
- Ao que pede, dê.
- Amai aos vossos inimigos.
- Ao que te fere em uma face, oferece a outra.
- Se traz tua oferta ao altar, e recordas que teu irmão tem algo contra ti, deixa tua oferta e vai primeiro reconciliar-te.
São mandamentos, a multidão se admirava porque ensinava como quem tem autoridade. É chegado o Reino de Deus.

MEU QUERIDO INIMIGO


Meu querido Inimigo
(Bill Britton)

Vocês não são realmente meus inimigos… na realidade vocês são alguns dos melhores amigos que eu tenho. Vocês que mentiram sobre mim e sobre este ministério, que tentaram destruir a fé e a confiança das pessoas em mim, que esparramaram falsos e prejudiciais rumores sobre minha vida e ensinos… através dos seus esforços para me calar, houve um trabalho de Graça forjado no meu coração, o qual nunca poderia ter acontecido sem você.

Meus amigos são muitos, leais e fiéis para se levantarem comigo em muitas horas de tentação e de necessidade. Eles têm sido a força na minha fraqueza, alegria dobrada para o meu coração em tempos de tristeza, e incentivo para minha fé em meio a dúvidas cruéis. Eles me colocaram diante do trono da graça inúmeras vezes em suas horas de oração. Eu não poderia ter permanecido muito tempo nesta batalha espiritual sem estes amigos maravilhosos.

Mas, acredite, eu falo a verdade com sinceridade. Não pode haver perfeição nas vidas dos eleitos de Deus sem o trabalho fustigante de um inimigo. Porque, quando uma pessoa má e amarga começa a fazer tudo que pode para destruir a mim e ao meu trabalho para Deus, então é feito um trabalho que elimina todas as atitudes erradas e más, espíritos de mentira escondidos e profundamente arraigados em meu coração. Quando um amigo exalta todas as minhas boas virtudes e me louva de todo seu coração, demonstrando verdadeira amizade, eu não sinto nada mais que amor por eles. Mas, quando eu ouço falar de um inimigo que injustamente tenta me envergonhar, eis que se levanta um espírito de defesa, e um espírito de “justa indignação” para refutar o inimigo. É então que o precioso Espírito Santo faz o seu trabalho e me revela a injustiça do meu próprio espírito. Eu vejo então em mim, as coisas que eu não sabia que estavam lá antes. Com arrependimento e tristeza no coração, eu clamo a Deus, e Ele me livra daquilo que eu vi em minha vida. Estava tudo escondido em minha mente, adormecido, até que você, meu querido inimigo, o trouxe para a luz através do seu processo de crucificação. Os profetas da antigüidade nunca teriam tido a glória de serem apedrejados por causa da Palavra de Deus, e nenhuma coroa mártir teria sido ganha pelos primeiros cristãos sem seus reais inimigos.

Como você vê, eu não posso me crucificar, e os meus amigos não o farão. Portanto, é preciso você, meu inimigo, para me levar para a cruz. E à cruz tenho que ir, se quiser alcançar a glória da perfeição. Mas eu tenho ainda que progredir muito antes de chegar à imagem do meu adorável Jesus. Há tanta coisa que eu ainda tenho que aprender. E você, meu inimigo, está me ensinando. Eu aprendi que a estrada para a glória é através da cruz. Sem você eu não teria achado o caminho. Alguém teve que crucificar meu Jesus. Não foram seus amigos, nem seus discípulos; tampouco Ele podia fazer isto por si só. Assim, o inimigo e os príncipes deste mundo incitaram o ódio nos corações dos inimigos de Jesus, e o trabalho foi finalizado. Se soubessem que O estavam trazendo para a Sua Glória e, conseqüentemente, a salvação para todos os homens, eles não teriam feito aquilo. E eu estou certo de que, se você soubesse o bem que seus esforços para me derrotar estão fazendo para minha vida, você não iria querer me ajudar tanto. Mas o trabalho está sendo feito, e eu aprendi a amá-lo por causa disto. “Ame aos teus inimigos”, Ele disse, e eu quis saber como poderia fazer isto. Mas você me ensinou.  Por causa de você eu cresci em Deus, cresci na Sua Graça, e participei da Sua natureza divina.

Também por causa de você muitos me viraram as costas recusando-se a ouvir as verdades reveladas a este vaso. Os ouvidos deles foram enchidos com mentiras e, sem dúvida, foram ensinados que “nenhuma coisa boa poderia vir desse ínfimo pregador”. Mas mesmo aqui eu vi a mão de Deus. Porque aqueles que tiveram ouvidos para ouvir a voz do Espírito não acreditaram nas mentiras que você lhes contou, e eles abriram seus corações para receber a mensagem nestes últimos dias. Assim, Deus arrancou o Joio de meio do Trigo, e está no processo de separar os seus para Si. Todas as coisas estão operam em  conjunto.

Assim, meus amigos — porque na verdade eu não tenho nenhum inimigo em carne e sangue — seu trabalho tem sido afiado e cortante, e muitas vezes eu fiquei magoado e profundamente ferido. Mas destas experiências difíceis, eu surgi como um Cristão mais experiente, e mais maduro no meu caminho para ser um vencedor. Eu duvido que você venha a receber qualquer recompensa por suas mentiras e esforços para me destruir, porque “Ai daqueles dos quais tais ofensas vêm”. Mas eu quero que você saiba que, embora sua perda possa ser grande no dia do julgamento, eu o amo e aprecio o seu ministério, através do qual você tem aperfeiçoado minha vida.

NÃO FIQUE DE FORA

De repente, uma grande repreensão cai sobre Davi. Não era resultante de nada de mal que ele pudesse ter feito. Nenhum pecado lhe podia ser imputado. Mas Saul fica, repentinamente, com ciúmes da unção que está em Davi, e tenta destruir aquela Unção. Então, Davi foge para viver sua vida no deserto. Jônatas não vai junto. Ele fica na casa de Saul. Ele ainda ama Davi. Ele sabe que Davi tem Unção e a verdadeira mensagem de Deus, mas ele não está pronto para deixar a casa de Saul, nem para quebrar todas as ligações familiares e suportar a repreensão que Davi está suportando.
   Quantos se acham representados aqui! Eles amam a Unção e a verdadeira mensagem do Reino, e estão dispostos a fazer qualquer sacrifício, orar, jejuar, caminhar e doar… só para ter a Unção; menos deixar a velha ordem. Quando chega a hora, eles dizem não ver a necessidade de se fazer isto. Não é coragem que está faltando. Eles têm coragem e um grande amor para Deus. Como Jônatas, eles estão cheios de muitas e boas qualidades, mas não podem ouvir a trombeta dizendo “Sai dela, povo meu”. Eles mal podem entender por que os “Davis” têm que passar seu tempo no “deserto” com aquela pequena turma de descontentes, quando eles poderiam estar fazendo mais: pregando para grandes multidões, ganhando mais almas para Jesus, e se assentando à mesa de Saul. Eles simplesmente não podem ver uma razão para a separação. Se Davi tivesse seguido em frente com a aprovação do sistema e tivesse feito alguma proeza desesperada contra um inimigo poderoso, então Jônatas não teria vacilado nem um minuto.
   Mas o que Davi está fazendo? Nada. Apenas se instalou lá fora, numa caverna localizada em algum lugar, ou se escondeu nos bosques com sua pequena turma de quatrocentos homens. Agora, pensando bem, quatrocentos pode parecer uma grande Igreja para alguns destes pregadores “Movidos por Deus” que mal podem se lembrar quando tiveram mais de cinqüenta para os quais pregar. Mas comparando com as centenas de milhares que Saul podia ajuntar apenas soprando uma trombeta, era uma multidão minúscula.
Depois Davi, retirando-se  desse lugar, escapou  para a caverna  de  Adulão. Quando os seus irmãos e toda a casa de seu pai souberam disso, desceram ali para ter com ele. Ajuntaram-se a ele todos os que se achavam em aperto, todos  os  endividados, e todos os amargurados de espírito; e ele  se fez chefe deles; havia com ele cerca de quatrocentos homens. (1 Samuel 22:1-2)
   Onde Jônatas está? Nos fundos da casa de Saul, provavelmente sentado em algum lugar e desejando saber o que está acontecendo com o Ungido de Deus nesta noite, talvez imaginando que ele poderia estar lá  ouvindo Davi cantar alguns dos salmos que Deus lhe inspira através do Espírito. Ele assiste aos banquetes de Saul, mas eles são coisas mortas, secas, cheios de reuniões de negócios, reuniões de comitê, programas, farsas promocionais, manobras políticas, muita discussão e espíritos maus pairando ao redor. Mesmo assim, ele ainda não parece querer se apartar. Talvez você pense que ele pode fazer mais por Davi ficando no palácio de Saul. Amigos, acreditem, Deus cuidará de Davi. Mas ele precisa de Jônatas lá fora no deserto com ele. Ele está treinando um exército, formando os líderes e heróis do futuro. E Jônatas precisa desesperadamente estar naquele Exército. E há um lugar para ele, mas ele não consegue deixar a velha ordem, quebrar as ligações familiares e suportar a reprovação dos seus irmãos.
   Jônatas sabe que Davi tem razão, e que a nova ordem, eventualmente, tomará lugar. E, quando for necessário, ele diz sim. Saul quer que Jônatas mate Davi, mas em I Samuel, capítulos 19 e 20, nós vemos Jônatas se opondo ao seu pai e recusando levantar sua mão contra este novo mover do Espírito. Isto enfurece Saul de tal forma que ele se levanta contra Jônatas e o ameaça com uma lança:
Então a  ira  de  Saul se  acendeu contra Jônatas, e  ele  lhe  disse:  Filho de perversa rebeldia! Não sei eu que tens se associado ao filho de Jessé para tua própria confusão, e para a confusão e  vergonha de tua mãe? (1 Samuel 20:30 – Versão de Rotherham)
   Saul prossegue e diz a Jônatas que, enquanto esta nova ordem viver, Jônatas nunca poderá assumir a velha ordem para estabelecê-la. Mas Jônatas se recusa a opor-se a Davi, e Saul joga uma lança contra ele. Apesar disso, ele ainda não deixará Saul. Jônatas sabe que há um espírito mau que aborrece a casa do seu pai, e que não há nenhuma vitória no campo de batalha, mas há fortes amarras naturais que o seguram. 
Se você se sente como Jonatas nesta história, aguardando que Saul mude, sinto lhe dizer mas ele não vai mudar. Deus ama os odres velho mas o vinho novo é para odres novos. O Reino de Deus não pode se manifestar em sua vida enquanto você estiver na casa de Saul. Saia da babilônia e descubra o verdadeiro propósito de Deus para sua vida. Um novo tempo esta chegando e quando a casa de Saul cair nas mãos dos filisteus, não seja você a estar com ele.

CUIDADO COM QUE SAI DA BOCA

"Do fruto da boca de cada um se fartará o seu ventre; dos renovos dos seus lábios se fartará". PROVÉRBIOS 18.20

Você não receberá as bênçãos de Deus simplesmente por crer.
Você não será salvo, curado, nem receberá respostas às orações simplesmente por crer.
A maioria dos cristãos pensa que tudo isso se obtém apenas pelo ato de crer, mas a Bíblia não ensina isso. A Bíblia ensina que devemos crer e declarar o que cremos ter recebido.
Por exemplo, para recebermos a salvação, o texto em Romanos 10.9,10 indica as condições necessárias: Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
Note que não está escrito que você será salvo simples­mente porque crê. O versículo seguinte encerra essa idéia: Porque com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação.
Em Marcos 11, Jesus não finalizou o versículo 23 afirmando que receberíamos tudo aquilo em que crêssemos. Ele o encerrou, dizendo: Tudo o que disser, receberá.
A fé sempre é expressa em palavras! As palavras que você fala, não somente no domingo, na igreja, ou quando ora, mas durante a sua vida, todos os dias, no lar, com seus amigos e no emprego determinam aquilo que você receberá na vida.

Velho x Novo

"Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado". 1 CORÍNTIOS 9.27

Como cristão, aprenda a deixar o novo homem interior dominar o exterior. O homem exterior não é um homem novo. O corpo ainda não nasceu de novo. O corpo conti­nuará querendo fazer o que sempre fazia: errar. O corpo de Paulo queria! O grande apóstolo não teria necessidade de subjugar o seu corpo se este não estivesse querendo pecar. Não fique surpreendido, portanto, quando seu corpo desejar fazer coisas erradas.
No mundo, temos de lidar com a carne; e o diabo opera por meio dela. Pelo fato de haver provações e tentações, o diabo diz aos cristãos: "Você não está salvo! Se estivesse salvo, não desejaria fazer assim!" Satanás insinua que é você quem quer cometer o pecado, quando, na realidade, você — o homem interior, o novo homem — não deseja pecar.
Você precisa deixar um mau hábito? Vencer uma antiga tentação? Andar na vitória sobre a carne? Faça como Paulo e diga o que ele dizia: "Não deixo meu corpo reinar sobre mim". Quem é esse eu? Refere-se ao homem interior. Paulo disse: "Esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão..." A quem? Ao homem interior!

Sobre o Propósito

Sou Leandro e minha esposa se chama Priscilla. Sonhamos em criar um espaço para compartilhar aquilo que Deus tem nos ministrado nesse tempo. A mesma revelação sei que Ele tem dado a diversos irmãos no mundo inteiro. Este é o tempo do verdadeiro Cristo se manifestar, é tempo de pregar o evangelho do Reino em testemunho. Tempo que o ministério apostólico e profético estão novamente surgindo para edificar uma igreja madura.
Se o seu espírito se agita toda vez que ouve sobre Cultura do Reino e Mentalidade de Governo, seja bem vindo... Deus te escolheu para começar a MUDANÇA!!!

Pesquisar este blog